TÁ CONTADO

sábado, 17 de dezembro de 2011

TA CONTADO

TA CONTADO
Por Zéluiz Varricchio - zeluxu@yahoo.com.br.

O clima andou tenso nas ultimas semanas no plenário da Câmara Municipal de São Paulo, discussões pra lá de acaloradas tomaram conta da ordem do dia, só não chegando às vias de fato, por interferência da turma do “deixa disso”. Os principais protagonistas foram, os vereadores Dalton Silvano (PV) versus Atila Russomanno (PP) e o judoca medalhista olímpico Aurélio Miguel versus Ítalo Cardoso (PT). Tudo por conta de desavença entre defensores de Kassab e presença de votação em plenário.

Quem está de sorriso de orelha a orelha, são os coronéis reformados da Policia Militar, e que ocupam cargos de subprefeitos, na cidade. Os salários que antes eram de seis mil reais, deram um salto gigantesco para dezenove mil reais, graças ao tapa na cara que os vereadores deram na cara do cidadão aprovando mais este absurdo. Assim, alguns chegarão a receber a módica quantia de até cinqüenta mil reais, somando-se ao salário recebido de aposentado da PM. No Site da Câmara tem a relação dos votos favoráveis e contrários. Vereadores justificam que seguiram orientação dos partidos, e para não ferir a fidelidade partidária, votaram no aumento, e garantiram legenda nas eleições.
E mais uma vez chega o final do ano, e o legislativo paulistano não votou o projeto de lei do vereador Celso Jatene (PTB), que acaba com o recesso de julho na Câmara Municipal. Desde o ano de 2001 Jatene vem lutando para fazer valer a vontade da maioria da população, que quer o vereador trabalhando no mês de julho. Férias somente para alunos e professores, que tem que passar por período de reciclagem. Celso Jatene em conversa com este jornalista, disse: (tenho dezoito assinaturas de vereadores que são favoráveis a este projeto, porém, preciso convencer grande parte dos legisladores, e fazer coro com o desejo da população).

O Museu do Futebol que fica nos baixos do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), esta completando quatro anos de existência, criado pela Câmara Municipal de São Paulo, por iniciativa do vereador Goulart (PSD), vem sendo visitado até por turistas estrangeiros, e se tornou sucesso graças ao acervo raríssimo, que contempla inclusive, quem não é fã de futebol.

A Câmara Municipal aprovou o projeto dos Alvarás Provisórios, que dá a oportunidade de pequenos e micros comerciantes, regularem a situação de empresas junto à prefeitura. A bem da verdade, o vereador Adolfo Quintas (PSDB), foi quem primeiro se preocupou com o investidor e, apresentou projeto para acabar com o desespero do pequeno empresário. Porém, por acordos políticos, ficou convencionado que todos os vereadores ficariam como responsáveis por sua criação, tão boa era a idéia de Quintas, que a própria Câmara sairia como vencedora e receberia todas as glórias, e assim, numa demonstração de civismo, humildade e companheirismo, Quintas abriu mão dos louros e permitiu sua confecção como foi aprovado.

Um dos melhores vereadores e oradores que a Câmara Municipal já teve chama-se Carlos Apolinário (DEM), que reafirmou sua disposição em não disputar as próximas eleições. Apolinário, sempre coerente em suas manifestações está descontente com os rumos da política em São Paulo, e sente saudades dos tempos em que o legislativo era composto por figuras ilustres e cultas, onde o debate era a forma educada em discordar dos colegas. O parlamento municipal perderá muito com a ausência de Apolinário.

Walmick Soriano filho de Waldick Soriano é visita constante pelos corredores da Câmara. Walmick alega que passou a se interessar por política, após ouvir frases, ditados e visitas recebidas por seu pai, que era freqüentemente procurado por políticos de diversas correntes, tentando obter apoio do famoso cantor popular.

Esta coluna e o jornal desejam a todos os leitores e amigos um extraordinário NATAL e um ano repleto de REALIZAÇÕES. São os nossos sinceros votos.

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